segunda-feira, 1 de junho de 2015

Internacionalização – Finlândia




A história económica recente da Finlândia constitui um notável exemplo de, como em pouco mais de 50 anos (desde o final da 2ª Guerra Mundial), um país de base económica agrícola e florestal se transformou num moderno Estado industrializado, altamente diversificado e com um dos mais altos rendimentos per capita da Europa.

A sociedade finlandesa assenta, sobretudo, no elevado nível do seu sistema de ensino, na promoção da igualdade de oportunidades, numa sólida segurança social (que enfrenta, atualmente, as ameaças decorrentes de uma população que vai envelhecendo rapidamente) e de uma economia de base essencialmente exportadora, responsável por mais de 1/3 do produto interno bruto (PIB).

Depois de contrair 1,2% em 2013, no 2º trimestre de 2014 o PIB finlandês registou um crescimento de 0,2% o que, segundo o EIU (Economist Intelligence Unit) não deverá ser suficiente para a saída deste ciclo recessivo, antecipando-se um recuo de -0,2% do PIB para o ano em curso. Entre 2016 e 2019, a economia deverá retomar o rumo do crescimento, prevendo-se que o PIB atinja uma média anual de 1,9%.

Nos últimos cinco anos, a Finlândia tem-se caracterizado por ser um país investidor com alguma relevância, posicionando-se entre a 29ª e a 37ª posições do ranking mundial.

Enquanto recetor, vem-se assistindo, no mesmo período, a um decréscimo no interesse dos investidores internacionais. De acordo com a informação disponibilizada pelo Bank of Finland, cerca de 99% do investimento estrangeiro captado em 2013 teve origem no continente europeu, com destaque para a Suécia, fonte de cerca de 78% do investimento total. Os investimentos realizados no mercado dirigiram-se, de forma mais significativa para o sector financeiro e indústria química.

A Finlândia, como membro da União Europeia (UE), é parte integrante da União Aduaneira, caracterizada, essencialmente, pela livre circulação de mercadorias e pela adoção de uma política comercial comum relativamente a países terceiros.

Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocadas em livre prática no território comunitário encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que respeita à respetiva qualidade e características técnicas.

Neste contexto, a rede SOLVIT é um mecanismo criado pela União Europeia para resolver problemas entre os Estados-membros resultantes da aplicação incorreta das regras do Mercado Único, evitando-se, assim, o recurso aos tribunais.

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