terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Atum Santa Catarina é “O Melhor dos Melhores” pelo sétimo ano consecutivo no Concurso Nacional de Conservas de Pescado

A Santa Catarina Indústria Conserveira voltou a ser galardoada com o prémio “O Melhor dos Melhores”. No âmbito do 7º Concurso Nacional de Conservas de Pescado Tradicionais Portuguesas, a Indústria Conserveira jorgense viu atribuído ao produto “Filete de Atum em Molho Cru” o Prémio “O Melhor dos Melhores”.

Para além da mais alta distinção a Conserveira arrecadou ainda outros prémios, sendo que o Filete de Atum em Molho Cru que foi Melhor dos Melhores arrecadou também uma medalha de ouro na categoria Filete de Atum em Lata.

Também Medalha de Ouro foi o Filete de Atum em Azeite com Pimenta dos Açores também a concorrer na Categoria Filete de Atum em Lata.

Igualmente na categoria Filete de Atum em Frasco de Vidro, a Santa Catarina saiu premiada com a Medalha de Ouro com o produto Filete de Atum em Azeite Biológico.

A Santa Catarina Indústria Conserveira viu ainda o seu produto Filete de Atum em Azeite com Alecrim ser premiado com uma Medalha de Prata na categoria Filete de Atum em Lata.

A Conserveira jorgense arrecadou ainda uma Menção Honrosa para o Acondicionamento pela forma de apresentação muito cuidada, segundo a organização, aliando a formulação tradicional a uma rotulagem moderna e apelativa por todas as embalagens serem revestidas de papel com cinta de cores diversas.


Fonte: Rádio Lumena


Workshop: Como Falar em Público


Inscrições com data limite - 07/03/2018

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Arquipélago presente na Bolsa de Turismo de Lisboa sob o mote “Açores, um Mar de emoções”

Os Açores estarão presentes na 30ª edição da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa de 28 de fevereiro a 4 de março, com um stand que promoverá o Destino Turístico sob o mote “Açores, um Mar de emoções”.

Nesta edição, pretende-se consolidar o posicionamento do Destino Açores, enquanto Turismo de Natureza Ativo, que proporciona experiências únicas nas paisagens autênticas de todo o arquipélago aos turistas que visitam a Região.

O stand dos Açores, que se encontra no pavilhão 1 da FIL, tem 874m2 e resulta de uma combinação de referências presentes na paisagem açoriana, que simbolizam a identidade do arquipélago.

Para além da utilização de materiais endógenos do arquipélago, como é o caso da madeira de criptoméria, serão ainda introduzidos elementos naturais, nomeadamente, jardins verticais, que simbolizam a essência da diversidade da flora deste arquipélago que tanto o caracteriza.

No interior do stand, os visitantes serão envolvidos por tapetes com imagens do mar dos Açores e telas de projeção, onde se apresentarão filmes de promoção turística da Região.

Quanto à participação dos agentes, estarão presentes 30 empresários ligados ao setor do turismo com módulo de negócio, ao qual se acresce a presença de operadores turísticos e companhias aéreas em balcão no stand para promoção da venda dos seus produtos.

Em termos de atividades, serão apresentados e divulgados alguns produtos gastronómicos da Região, da responsabilidade da Escola de Formação Turística e Hoteleira, e haverá um elemento lúdico simulado, com o objetivo de oferecer uma experiência na natureza através do canyoning, atividade em crescente na Região e que potencializa a sua capacidade no que ao turismo ativo diz respeito.

A BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa é reconhecida por ser a mais importante feira, em termos de promoção turística, do país e a segunda mais importante da península ibérica.


Fonte: GaCS


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Empresários da ilha Terceira criam página na internet para promover turismo

Os empresários da ilha Terceira, nos Açores, criaram uma página na internet em que reúnem a oferta turística da ilha, pública e privada, para promover o destino e responder à evolução do mercado. 

“Cada vez mais o consumidor tem outros mecanismos para analisar o destino. Antigamente, era muito por via de operadores, portanto, facilitava o processo de promoção de um destino. A realidade alterou-se significativamente e qualquer pessoa, quando está a escolher o seu destino de viagem, vai à internet e tenta perceber o que aquele destino tem para oferecer”, adiantou, em declarações à Lusa, Sandro Paim, presidente da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH).

A página “Explore Terceira”, promovida pela associação empresarial, em parceria com a Associação Regional de Turismo (ART), com cofinanciamento de fundos europeus, permite não só descobrir as várias atividades disponíveis na ilha, mas também traçar um plano de viagem e efetuar reservas.

Além de informações sobre alojamento, transportes e restauração, a plataforma 'online' tem ainda uma lista do que “ver e fazer” na ilha, com sugestões de experiências na natureza, património cultural e natural, festividades e tradições, gastronomia e vinhos, e saúde e bem-estar.

Numa época em que o turista cada vez mais compra a passagem individualmente e faz o planeamento da viagem sem recorrer a agências, os empresários da Terceira, a segunda ilha com mais população do arquipélago, quiseram destacar a sua oferta na internet.

“Este portal vai reunir toda a oferta e diferencia-se daquilo que é a promoção de outras ilhas, porque este é o primeiro a nível regional”, salientou Sandro Paim.

E porquê a Terceira – começa por questionar a página mal se começa a navegar – porque é uma ilha “acolhedora, acessível, segura, de clima ameno, cheia de lendas, tradições e grandes desafios a serem superados”.

O “Explore Terceira” destaca a biodiversidade da ilha e o património cultural, lembrando que a zona central da cidade de Angra do Heroísmo está incluída na lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO desde 1983, mas também a hospitalidade das pessoas e a diversidade da oferta turística.

“São muitas as aventuras que a ilha pode proporcionar ao turista: observação de baleias, mergulhos nas águas do Atlântico, passeios a pé ou de bicicleta por florestas encantadas e lagoas localizadas em caldeiras de vulcões, momentos de pesca desportiva, viagens em canoa pelo litoral da ilha, passeios de balão, golfe e muitas outras atividades para todos os gostos e idades”, pode ler-se no sítio da internet.

Para o presidente da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, o projeto vem demonstrar a diversidade da oferta turística da ilha Terceira e comprovar que vale a pena prolongar o tempo de estadia.

“Muitas vezes nós ouvíamos, há alguns anos atrás e ainda recentemente: mas vou ficar mais do que dois dias na Terceira, o que é que tem para fazer? O que posso dizer é que se forem ao Explore Terceira em sete dias, em 10 dias, não conseguem fazer tudo o que está lá e tudo tem grande qualidade”, frisou.

Por enquanto, a página está traduzida em inglês e alemão, mas no futuro deverá incluir outras línguas como o espanhol, o francês e o italiano.

A plataforma será promovida nas redes sociais e na página da companhia aérea de baixo custo Ryanair, que tem ligações diretas de Lisboa e Porto para a ilha Terceira.

O número de dormidas na hotelaria tradicional, rural e local na Terceira aumentou 20,8%, em 2017, mas Sandro Paim acredita que o setor ainda tem margem de crescimento, embora admita que a procura terá de estabilizar no futuro.

“A nossa expectativa para 2017 foi largamente ultrapassada. Acreditávamos que seria superior aos dois dígitos, mas não superior aos 10, 11%. Acredito que se conseguirmos um crescimento na casa dos 10% este ano será um bom crescimento”, frisou.


Fonte: Lusa / AO Online


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Formação para Profissionais: Planear e Gerir o seu Orçamento


Inscrições com data limite - 21/02/2018

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Empresários dos Açores com acesso a linha de crédito de 79 ME

As empresas dos Açores dispõem de uma nova linha de crédito com garantia mútua, no valor de 79 milhões de euros, destinada ao financiamento de investimentos, anunciou esta segunda-feira o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila. 

“No passado, as linhas de crédito dirigiam-se essencialmente à reestruturação financeira e às empresas mais em dificuldades. Esta nova geração de linhas de crédito, se assim se pode chamar, dirige-se a comparticipar o investimento”, adiantou o governante, numa conferência de imprensa realizada esta manhã em Angra do Heroísmo.

A linha de crédito “Capitalizar Mais”, criada pelo Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), disponibilizará nos Açores 79 milhões de euros, afetando o Governo Regional um montante de cerca de 20 milhões de euros, no âmbito dos fundos comunitários do programa operacional Açores 2020.

Além de taxas de juro “abaixo dos valores médios de mercado”, com um 'spread' máximo entre os 1,86% e os 3,4%, a linha de crédito terá uma garantia até 80% do capital em dívida, para facilitar a concessão do crédito.

Um dos objetivos deste instrumento financeiro, segundo Sérgio Ávila, é facilitar o acesso aos sistemas de incentivos, como o Competir+, tendo em conta que ainda se verificam algumas “dificuldades no acesso ao crédito para financiamento da componente não comparticipada”.

“O que nós verificamos é que os sistemas de incentivos comparticipam com taxas significativas que podem ir até aos 60% dos investimentos, uma parte muito significativa a fundo perdido, no entanto, há uma componente que não era financiada pelos sistemas de incentivos. As empresas ou tinham capitais próprios ou tinham de ir à banca obter financiamento para esses investimentos”, apontou o vice-presidente do Governo Regional.

Segundo Sérgio Ávila, a linha de crédito vai permitir não só financiar a parte não comparticipada dos investimentos com candidaturas ao Competir+, mas também “financiar um conjunto de despesas que não eram elegíveis e que são necessárias à atividade da empresa, como o apoio à tesouraria e ao fundo de maneio, desde que seja para incrementar a atividade económica da empresa pelo investimento”.

O vice-presidente do executivo açoriano disse que foram recebidas 808 candidaturas de novos investimentos privados, desde a abertura do Competir+, em janeiro de 2015, alegando que representaram “mais de 344 milhões de euros de investimento” e que preveem a criação de 1.712 postos de trabalho diretos.

“Estes números e o facto de nos últimos meses estarmos a assistir a um ritmo acelerado de receção de candidaturas ao Competir+ são reveladores da dinâmica de investimento privado e empresarial nos Açores, assim como da crescente confiança das empresas no futuro da nossa região”, salientou.


Fonte: Lusa / AO Online


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Receitas do turismo crescem para 3,39 mil ME em 2017

As receitas com a atividade turística subiram 16,6% no ano passado face a 2016 para 3,39 mil milhões de euros, registando-se 20,6 milhões de hóspedes e 57,5 milhões de dormidas, divulgou esta quarta-feira o INE.

Segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), os proveitos de aposento aumentaram 18,3% relativamente ao desempenho de 2016 para 2,48 mil milhões de euros.

Ao todo, os estabelecimentos hoteleiros do país receberam 20,6 milhões de hóspedes em 2017, o equivalente a 57,5 milhões de dormidas, levando a aumentos anuais de 8,9% e 7,4% em comparação com o ano anterior.

Foi o mercado externo que mais contribuiu para estes acréscimos, representando 72,4% das dormidas totais no ano passado.

Assim, em 2017, registaram-se 41,6 milhões de dormidas de estrangeiros no país e 15,9 milhões de dormidas de portugueses, mais 8,6% e mais 4,1% do que em 2016, respetivamente, aponta o INE.

Só em dezembro passado, as receitas com a atividade turística subiram 18,1% face ao mês homólogo para 160,2 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento se fixaram em 108,3 milhões de euros, um aumento de 21,1%.

Também em dezembro de 2017, a hotelaria registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,7 milhões de dormidas, mais 11,1% e mais 9,8% do que no mês homólogo, respetivamente.


Fonte: Lusa / AO Online


Investimento privado está a crescer nos Açores

O Governo dos Açores anunciou hoje que nos últimos seis meses deram entrada projetos de investimento privado num montante de 115 milhões de euros, o que, segundo o executivo, representa a "fase consolidada de crescimento económico" da região.

"O ano de 2018 vai ser marcado por um enorme crescimento do investimento privado, essencialmente no âmbito do fomento da base económica da exportação, o que vai gerar um acréscimo no crescimento da nossa economia e na criação de emprego", declarou aos jornalistas o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila.

O governante falava na feira agroalimentar SISAB, em Lisboa, aproveitando a ocasião para sublinhar a "enorme confiança" dos empresários açorianos espelhada nos projetos de investimento que deram entrada junto do Governo Regional.

E concretizou: "Os dados revelados esta semana demonstram que a aposta no desenvolvimento da nossa economia de exportações tem tido excelentes resultados".

Sérgio Ávila referia-se a indicações dadas esta semana pelo executivo açoriano: as exportações de produtos açorianos, referiu o Governo Regional liderado por Vasco Cordeiro, aumentaram mais de 8,5% em 2017 para países fora de Portugal, ao passo que as importações diminuíram cerca de 9%, numa melhoria de cerca de 30% da balança comercial. 

Questionado sobre os projetos de investimento e a sua localização no arquipélago, Sérgio Ávila disse haver uma "dinâmica de investimento dispersa pelas diversas ilhas" e estimou em cerca de 500 os novos empregos potencialmente criados com o avançar dos projetos.

Cerca de três dezenas de empresas dos Açores estão presentes na edição desde ano do Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas - SISAB, que arrancou na segunda-feira em Lisboa. 

De acordo com indicações do governo açoriano, a participação da região na feira "integra-se na estratégia de incremento de exportações de produtos e serviços regionais desenvolvida" no arquipélago.

"Esta estratégia contempla múltiplas iniciativas e diversos apoios às empresas, designadamente participação em feiras, atividades promocionais e organização de missões empresariais, com o objetivo de promover a notoriedade externa da região e, em particular, das empresas e produtos 'Marca Açores', potenciando novos negócios", prosseguiu o Governo Regional.

Entre as empresas que se encontram na feira de Lisboa há, por exemplo, companhias ligadas aos setores de lacticínios, conservas, licores, chá, ananás ou carne e enchidos.

O SISAB é tido como a maior plataforma de negócios na fileira agroalimentar, juntando no mesmo espaço mais de 500 produtores que recebem a visita de compradores internacionais oriundos de mais de 100 países.


Fonte: Lusa / RTP Açores


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Formação para Profissionais: Redes Sociais e Vendas Online - Ilha Terceira


Inscrições com data limite - 21/02/2018

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Segundo semestre de 2017 com maior número de açorianos empregados em dez anos

Entre junho e dezembro de 2017 o número de açorianos empregados foi o maior desde há dez anos, valorizou hoje o executivo da região, comentando os indicadores mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). 

"No segundo semestre deste ano atingiu-se o valor de açorianos empregados mais elevado dos últimos 10 anos, o que dá bem nota da trajetória, por um lado, do crescimento do emprego e, por outro, também de uma redução bastante consistente do desemprego", declarou o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, citado numa nota de imprensa do executivo socialista.

Sérgio Ávila realçou ainda que o número de desempregados é "o mais baixo dos últimos sete anos”, o que atesta "claramente que o crescimento do emprego tem resultado do crescimento da atividade económica".

A nível nacional, a taxa de desemprego em 2017 desceu 2,2 pontos percentuais face a 2016 para os 8,9%, abaixo da estimativa do Governo de 9,2% e em linha com a estimativa dos analistas ouvidos pela agência Lusa para a média do ano.

No quarto trimestre, a taxa de desemprego foi de 8,1%, menos 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior e menos 2,4 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2016.

Por regiões, no ano de 2017, as taxas de desemprego mais elevadas, e superiores à média nacional, foram observadas em quatro regiões: Região Autónoma da Madeira (10,4%), Norte (9,8%), Área Metropolitana de Lisboa (9,5%) e Região Autónoma dos Açores (9,0%).


Fonte: Lusa / AO Online


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Núcleo Empresarial de São Jorge apreensivo com ausência do Mestre Simão na época alta

Núcleo Empresarial de São Jorge apreensivo com ausência do Mestre Simão na época alta – empresários estão expectantes para conhecer horários

A notícia de que o Mestre Simão foi dado como irrecuperável e de que o Governo não vai fretar um barco semelhante para a época alta, mas sim construir um novo que deverá estar pronto no final do próximo ano, está a deixar os empresários jorgenses apreensivos.

São Jorge não pode ser prejudicado nos próximos dois anos, especialmente na época alta, pelo facto de o navio Mestre Simão ter sido dado como irrecuperável. É esta a posição do Núcleo Empresarial de São Jorge.

Os empresários estão agora expectantes para ver como serão feitos os horários já para este Verão.

João Paulo Oliveira, presidente do Núcleo Empresarial, considera que o Governo tem de ter em conta o facto de muito do turismo que chega a São Jorge o fazer por via marítima.

Para o Núcleo Empresarial de São Jorge, um reforço das ligações aéreas de e para a ilha pode também ser uma boa solução.

O Núcleo Empresarial da Ilha de São Jorge já pediu uma reunião com a administração da Atlânticoline estando neste momento a aguardar o respetivo agendamento.

Ouça o audio da notícia completa em:


Fonte: RL Açores


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Formação para Profissionais: Planear e Gerir o seu Orçamento - Ilha Terceira


Incrições com data limite - 21/02/2018

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Sata volta a voar para Londres

A Azores Airlines, braço internacional da Sata Air Açores, vai repor a ligação aérea entre Ponta Delgada e Londres de maio a outubro, esperando melhorar o desempenho do ano passado, afirmou o diretor comercial, Gavin Eccles.

O voo sazonal da época alta vai realizar-se uma vez por semana, aos sábados, e vai servir o aeroporto de Gatwick, no sul de Londres, iniciando a operação a 05 de maio.

"Seria ótimo estender durante o inverno, mas vamos ver. É uma rota estranha, porque um voo por semana nem sempre é o melhor. Se fizéssemos dois voos, daria um pouco de flexibilidade às viagens", admitiu à agência Lusa, em Londres, onde esteve numa ação de promoção.

A realização do congresso anual da Associação das Agências de Viagens Britânica (ABTA), em novembro do ano passado, mobilizando mais de 400 operadores turísticos, encorajou a companhia aérea a renovar a rota iniciada em 2016.

"Assumimos o compromisso e estamos a fazer um grande esforço para fazer este voo. Será que poderia ser de março a novembro, ou o ano inteiro? Vamos ver", acrescentou Eccles.

No ano passado, revelou, a taxa de ocupação ficou-se pelos 65% a 70% nos meses de pico do verão e menos nos restantes, mas o objetivo é tornar esta rota sustentável.

Além de um voo reduzido sem escalas, a Azores Airlines está também a aliciar os operadores com o "Azores Coupon", um passe aéreo semelhante ao Azores Air Pass que permite visitar três ilhas diferentes do arquipélago.

O diretor comercial está apostado em dar "maior consistência e estabilidade" à companhia aérea, que no ano passado sofreu com problemas operacionais e técnicos, greves de pessoal e mau tempo.

Na próxima semana deverá começar a voar o novo Airbus A321neo (e em abril uma segunda aeronave do mesmo modelo), que proporciona uma maior eficiência e flexibilidade, reduzindo custos.

"É um avião fantástico, que oferece a garantia de que conseguimos fazer Boston até Ponta Delgada diariamente durante o verão com confiança. Não tínhamos um avião de reserva, o que significou que, em 2017, tivemos um verão difícil. Agora é um novo começo para a companhia, com um novo logótipo, novos aviões", vincou.

Além de Boston e Londres, a Azores Airlines serve também Providence (EUA), Toronto e Montreal (Canadá), Frankfurt (Alemanha), Cabo Verde, além de Portugal continental.

Gavin Eccles não quis comentar os resultados financeiros da empresa no ano passado, adiantando apenas que "estão em linha com as expectativas".

Segundo o relatório de contas de 2016, o Grupo Sata, que opera também a SATA Air Açores para os voos internos no arquipélago, registou prejuízos de 14.186 milhões de euros, uma redução de 36% face aos prejuízos de 22.175 milhões de euros em 2015.

O EBITDA passou a ser de 1,7 milhões de euros positivos em 2016, contra a 8,8 milhões de euros negativos em 2015, e a dívida estabilizou nos 154 milhões de euros.

Gavin Eccles esteve em Londres a participar numa ação de promoção dos Açores, realizada na embaixada de Portugal na quarta-feira em colaboração com o Turismo de Portugal, onde estiveram responsáveis do Governo Regional e da Associação de Turismo açoriana.

As estatísticas disponíveis apontam para uma quebra do número de turistas em 2017, mas Rui Apresentação, adjunto da Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, mostrou-se confiante numa recuperação este ano.

"O Reino Unido é o nosso oitavo mercado externo, apesar de ser o primeiro para Portugal, por isso, tem muito potencial", disse à Lusa.


Fonte: Lusa / RTP Açores