quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Formação para Profissionais - "Gestão eficaz de queixas e reclamações"


Local: Ilha Terceira - Sala de Formação da CCAH

Data de realização: de 22 a 25 de Outubro de 2018

Data limite de inscrição: 17/10/2018

Para inscrições e mais informações aceda a 

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Para qualquer questão, contacte-nos através do telefone 295 204 810.


Conserveira açoriana Santa Catarina “tem viabilidade”

O presidente do conselho de administração da conserveira Santa Catarina admitiu hoje que a fábrica, sediada na ilha de São Jorge, Açores, "é um projeto fiável e viável", apesar de ter um passivo superior a 14 milhões de euros. 

"Acreditamos na viabilidade da empresa e a viabilidade da empresa atinge-se (…) comprando melhor, produzindo com melhor eficiência e vendendo melhor. E são esses os três pontos em que nós estamos a trabalhar para melhorar os resultados da empresa", disse Rogério Veiros.

O presidente do conselho de administração falava aos jornalistas após ser ouvido na reunião da comissão eventual de inquérito ao setor público empresarial regional, na delegação de Ponta Delgada do parlamento açoriano.

Rogério Veiros admitiu ainda que o passivo da empresa, que pertence ao grupo Lotaçor, registou no ano passado um aumento de 1,4%, notando que 2017 "foi o pior ano para a indústria conserveira a nível mundial", por via do custo da matéria-prima.

"Não é uma variação muito significativa e neste momento, já com a integração das contas da Companha [empresa extinta que pertencia à Santa Catarina], o passivo está a manter-se com alguma estabilidade", assegurou.

O Governo Regional dos Açores adquiriu a empresa em 2009 para evitar que encerrasse e anunciou em fevereiro deste ano que estavam em curso negociações para a privatização da fábrica, uma solução também defendida pelo presidente da empresa.

"A região, em 2009, fez a intervenção já assumindo que seria transitória, para devolver à esfera privada”, explicou.

Segundo o responsável da empresa, “o que está a acontecer é que o facto de a Santa Catarina operar em regime de concorrência com outros operadores privados, isso provoca algumas dificuldades à própria região em sustentar e manter esta situação”.

“E eu não vejo outro caminho senão a privatização para resolver um assunto que sempre foi assumido como transitório", acrescentou Rogério Veiros.

A fábrica Santa Catarina - Indústria Conserveira, SA é a maior empregadora de São Jorge com 140 trabalhadores, gerando "13 milhões de euros de ordenados na ilha" e, segundo Rogério Veiros, tem tido dificuldade em contratar mais mão-de-obra.

"Neste verão, com o aumento das pescas, queríamos até aumentar a produção e não conseguimos contratar o número de trabalhadores que pretendíamos”, apontou.

O presidente do conselho de administração assegurou ainda que este ano a faturação vai aumentar devido a um aumento de vedas e do preço por lata de conserva.

"Vamos ultrapassar os oito milhões de faturação, nós crescemos de 2015 a 2017 cerca de 17% e, este ano, vamos crescer acima dos 20% na faturação e na produção", assegurou.

A acompanhar o aumento da produção, a Santa Catarina prepara-se para "aumentar a exportação".

Os produtos da conserveira Santa Catarina estão presentes sobretudo no mercado nacional, no “mercado da saudade” (Estados Unidos da América e Canadá, principais destinos da emigração açoriana), italiano, inglês e noutros países europeus.


Fonte: Lusa / AO Online


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Empresários açorianos dizem que competitividade pré-'troika' ainda não foi reposta

O presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, Mário Fortuna, assinalou hoje que a competitividade económica na região ainda "não foi reposta" para os níveis pré-'troika', sendo necessário dar espaço à iniciativa privada. 

"A ideia é deixar no sistema mais dinheiro para dinamizar mais crescimento. Precisamos da competitividade. A que tínhamos antes da ‘troika’ não foi reposta", disse Mário Fortuna, falando aos jornalistas da necessidade de haver uma "baixa na carga fiscal" nos Açores, nomeadamente a nível do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e do Imposto sobre o rendimento Coletivo (IRC).

O presidente da câmara de comércio pediu ainda do executivo regional "mais espaço para a iniciativa privada", até porque "os empregos que são criados no setor privado geram sustentabilidade".

E concretizou: "Há uma urgência em aprofundar mais o peso do setor privado e menos o peso do setor público, que acarreta custos adicionais que prejudicam a competitividade da economia".

Reabilitação urbana, formação profissional e o necessário pagamento "a tempo e horas" no setor público, nomeadamente a fornecedores, foram matérias também abordadas com o Governo dos Açores no âmbito do processo de auscultação sobre as antepropostas de Orçamento Regional e de Plano Anual para 2019.

O presidente do Governo dos Açores está hoje a receber, no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, os parceiros sociais e partidos políticos para a preparação do Plano e Orçamento para 2019, documentos que deverão ser apresentados na Assembleia Legislativa no final de outubro.

Vasco Cordeiro, acompanhado pelo vice-presidente do Governo dos Açores, Sérgio Ávila, recebe de manhã, além da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, a Federação Agrícola dos Açores, a Federação das Pescas dos Açores, as centrais sindicais UGT e CGTP-IN e o PCP.

De tarde, dão-se as audições dos representantes do BE, CDS-PP, PSD e PS.

O PPM informou na semana que não se irá fazer representar nas audições, em protesto com a tomada de posição do Governo Regional em relação à ausência de cozinha e refeitório escolares na escola Mouzinho Silveira, na ilha do Corvo.

A reunião do Conselho Regional de Concertação Estratégica onde serão analisadas as propostas do Plano e Orçamento da Região para o próximo ano terá lugar no final deste mês.

As medidas serão depois submetidas a aprovação em Conselho de Governo e entregues na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, onde serão sujeitas a debate e votação em plenário.

O Orçamento dos Açores para 2018 foi aprovado com os votos contra de oposição e é de 1.292 milhões de euros, valor sensivelmente igual ao de 2017, enquanto o Plano de Investimentos global é de 753 milhões de euros, um decréscimo de cerca de 3% face ao de 2017.


Fonte: Lusa / AO Online


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Formação para Profissionais - "Curso Prático de Recrutamento, Seleção e Integração dos Recursos Humanos na Empresa"


Local: Ilha de São Jorge - Sala de Formação do Núcleo Empresarial da Ilha de São Jorge

Data de realização: de 11 a 13 de Outubro

Data limite de inscrição: 04/10/2018

Para inscrições e mais informações aceda a http://www.ccah.eu/formacao/ver.php?id=871&id_grupo=1



terça-feira, 4 de setembro de 2018

Formação para Profissionais - "Workshop - Noções Básicas de IRC, IRS e IVA"


Local: Ilha Terceira - Sala de Formação da CCAH

Data de realização: de 2 a 4 de Outubro

Data limite de inscrição: 26/09/2018

Para inscrições e mais informações aceda a http://www.ccah.eu/formacao/ver.php?id=831&id_grupo=1


Antiga escola americana transformada em polo de empresas de informática

Junto à base das Lajes, na ilha Terceira, em instalações abandonadas pela Força Aérea norte-americana, prepara-se para nascer um polo de empresas de informática, com capacidade para criar 1.000 postos de trabalho. 

As obras de requalificação da escola onde estudavam filhos de militares americanos ainda não arrancaram, mas, segundo o Governo Regional dos Açores, o projeto Terceira Tech Island já atraiu seis empresas.

“Para já temos seis empresas na Terceira e outras 10 a caminho”, adiantou, em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do Governo Regional, à margem de uma visita ao edifício onde se irão instalar as empresas no futuro.

Em janeiro de 2015, a administração norte-americana anunciou uma redução de cerca de 500 militares na base das Lajes e o despedimento de cerca de 400 trabalhadores portugueses.

A redução do efetivo levou a que vários edifícios deixassem de ter uso, como a escola, que recebia alunos do pré-escolar à universidade, e dois bairros com cerca de 450 casas, junto à base, que neste momento são propriedade do Governo Regional dos Açores.

O executivo açoriano quer substituir os postos de trabalho extinguidos pelos norte-americanos por empregos na área da programação e das novas tecnologias.

O projeto Terceira Tech Island prevê o apoio à formação de recursos humanos na área e a cedência de sedes e habitações às empresas, que se queiram instalar na Praia da Vitória.

Na antiga escola, fechada desde 2015, ainda são visíveis as mãos dos últimos alunos norte-americanos pintadas nas paredes, na despedida da ilha.

Entrar no edifício, em certas partes degradado, ainda transmite a sensação de transporte para uma qualquer escola dos Estados Unidos.

As salas de aula serão agora transformadas em escritórios. O espaço terá ainda uma sala de convívio, uma sala de formação, uma sala de exposições e conferências, uma cantina e um ginásio, que transita da antiga escola.

Segundo o executivo açoriano, o edifício com 5.200 metros quadrados terá capacidade inicialmente para acolher 300 postos de trabalho, podendo mais tarde receber até 1.000 funcionários.

Junto ao edifício, nos bairros Nascer do Sol e Pôr do Sol, existem 450 casas disponíveis para acolher os programadores seniores das empresas, com a condição de que integrem nos quadros programadores juniores locais.

A requalificação da escola e das casas, orçada em cerca de três milhões de euros, está em fase de concurso e deverá estar concluída no final de 2019.

Até lá é a partir da sede da incubadora de empresas Praia Links, no centro da Praia da Vitória, que estão instaladas três das seis empresas que se fixaram no último ano na ilha Terceira. As restantes estão em edifícios cedidos pelo município.

Para Luís Sousa, da ACIN - iCloud Solutions, instalada na Praia Links, com cinco funcionários, as infraestruturas não foram o principal incentivo à fixação nos Açores.

“As instalações, no meio disto tudo, são o menos importante. O mais importante é existirem recursos”, frisou.

O projeto Terceira Tech Island já formou 40 pessoas em programação e até ao final de 2019 estima atingir as duas centenas.

Para Luís Sousa, a ACIN não necessita de estar rodeada de grandes edifícios, numa cidade grande, para desenvolver o seu trabalho, até porque a empresa mãe está sediada há 20 anos na Madeira.

“Neste tipo de negócio, o lugar onde nós estamos não interessa. Desde que tenha uma boa ligação à internet, uma boa infraestrutura, é tudo o que precisamos para os processos crescerem”, apontou.

A localização dos Açores é encarada mesmo como uma mais-valia pelo empresário.

“Estamos a quatro horas e meia de Boston. Se eu quiser ir ao MIT [Massachusetts Institute of Technology], meto-me no avião e cinco horas depois estou no MIT. Se calhar demoro mais tempo a chegar à Universidade da Beira Interior. Havendo recursos humanos, o projeto é um sucesso”, sublinhou.


Fonte: Lusa / AO Online


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Próximas escalas de Cruzeiros para os portos da Praia da Vitória e de Angra do Heroísmo


A próxima escala é já esta Quarta-feira, na Praia da Vitória, pelo Oriana, com capacidade para 1928 passageiros e 800 tripulantes! 

Conheça as outras escalas previstas, na Zona Exclusiva a Associados, em: