quarta-feira, 26 de junho de 2019

CCIA considera um fracasso a situação do transporte de passageiros no início deste verão

A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) analisou a situação do transporte de passageiros inter-ilhas, aéreo e marítimo, no início deste verão, considerando-o um fracasso. 

Para a Câmara do Comércio dos Açores, o problema torna-se mais grave, quando abrange as três empresas tuteladas pelo governo regional, prejudicando, simultaneamente, residentes e turistas, numa altura em que “muito se propala turismo de qualidade, que pressupõe serviços de qualidade”, adianta comunicado.

Desta forma, a CCIA entende ser prioritário a adoção de um novo modelo de obrigações de serviço público inter-ilhas, mais flexível e a ser aplicado já em 2020, atendendo a todas as contingências operacionais ocorridas ao longo deste ano. Referindo que à SATA Air Açores é “cometida a missão de ser o pilar principal do desenvolvimento das várias ilhas, distribuindo pelas mais pequenas, parte dos fluxos turísticos que nos procuram, utilizando as principais portas de entrada, existe, no momento, um modelo de obrigações de serviço público ultrapassado e desajustado da realidade atual, e que só termina em 2021”.

No que diz respeito à Azores Airlines e salientando o facto da empresa estar a seguir “um caminho sinuoso do ponto de vista operacional, sem aviões, sem pilotos, com cancelamentos constantes em ilhas como o Faial e Pico, e com despesas incontroláveis em ACMIs nas outras rotas, levando a que as perspetivas para 2019 já não fujam a mais uma catástrofe financeira para a empresa”, a Câmara do Comércio dos Açores considera fundamental uma “redefinição do modelo de negócio da empresa para o futuro imediato, sem o que a Região será arrastada para uma situação financeira ainda mais difícil do que a atual, com uma situação crónica de pagamentos em atraso a fornecedores”, explica o comunicado.

No caso do transporte marítimo, a CCIA refere que a Atlanticoline “parece já ser mais um caso incorrigível de falhas graves” e que ao fim de 20 anos ainda “não se conseguiu programar o serviço de barcos, a tempo e horas, repetindo-se os mesmos erros ano após ano”. Por isso, consideram que não é compreensível que a Atlanticoline “não receba indicações para praticar um planeamento plurianual, com barcos contratados para vários anos, permitindo o compromisso com horários e tarifas a tempo e horas, para que também sirva o turismo, o que, nas condições atuais, não é possível”.

A finalizar o comunicado, a Câmara do Comércio dos Açores sublinha que “em condições normais, os acionistas definem objetivos, contratam administradores profissionais, comprometem-se com a disponibilização de condições necessárias e facultam-lhes a liberdade necessária para que atinjam os objetivos definidos. Entende a CCIA que este deve ser o modelo a aplicar no Setor Público Empresarial Regional, o que não está a acontecer, há já demasiados anos”.


Fonte: AO Online


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Dormidas nos Açores aumentam 27% no conjunto dos estabelecimentos hoteleiros

Nos Açores e no mês de abril, no conjunto dos estabelecimentos hoteleiros, turismo no espaço rural e alojamento local, registaram um acréscimo homólogo de 27%, atingindo 242,4 mil dormidas.

De acordo com o Serviço Regional de Estatística dos Açores, de janeiro a abril de 2019, no conjunto dos estabelecimentos hoteleiros (hotéis, hotéis apartamentos, apartamentos turísticos e pousadas), do turismo no espaço rural e do alojamento local dos Açores registaram-se 610,8 mil dormidas, valor superior em 17,4% ao registado em igual período de 2018.

No país, em abril, as dormidas registaram um acréscimo em termos homólogos de 9,5% e de janeiro a abril de 2019 apresentaram uma variação homóloga positiva de 3,9%.

Em termos de variações homólogas acumuladas, de janeiro a abril, as ilhas da Graciosa, de São Miguel, das Flores, do Pico, do Faial e de São Jorge apresentaram variações homólogas positivas, respetivamente de, 35,1%, 26,3%, 23,1%, 17,1%, 11,3% e 11,1%.

As ilhas de Santa Maria e da Terceira, apresentaram variações homólogas negativas, respetivamente de, 19,6% e 11,5%. A ilha de São Miguel com 449,9 mil dormidas concentrou 73,7% do total das dormidas, seguindo-se a Terceira com 86,3 mil dormidas (14,1%), o Faial com 30,0 mil dormidas (4,9%) e o Pico com 18,9 mil dormidas (3,1%).

Nesse mesmo período, na Região os estabelecimentos hoteleiros registaram 166,7 mil dormidas, representando um acréscimo homólogo de 12,7%.

De acordo com os dados do SREA, os proveitos totais atingiram 8,1 milhões de euros e os proveitos de aposento 5,9 milhões de euros, correspondendo a variações homólogas positivas, respetivamente, de 16,9% e de 17,2%.

De janeiro a abril de 2019, nos estabelecimentos hoteleiros da Região registaram-se 438,3 mil dormidas, valor superior em 5,4% ao registado em igual período de 2018.

Em termos de variações homólogas acumuladas, de janeiro a abril, as ilhas que apresentaram variações homólogas positivas foram as ilhas da Graciosa, de São Miguel e do Pico, com variações respetivamente de, 34,6%, 13,3% e 5,6%.

As ilhas do Corvo, de Santa Maria, da Terceira, de São Jorge, do Faial e das Flores, apresentaram variações negativas respetivamente de, 37,2%, 28,1%, 16,8%, 7,9%, 3,5% e 3,0%. A ilha de S. Miguel com 322,5 mil dormidas concentrou 73,6% do total das dormidas, seguindo-se a Terceira com 68,8 mil dormidas (15,7%) e o Faial com 18,7 mil dormidas (4,3%).

O alojamento local registou nos Açores, no mês de abril, 71,7 mil dormidas, representando um acréscimo homólogo de 79,6%, diz o SREA. De janeiro a abril de 2019, no alojamento local registaram-se 164,1 mil dormidas, valor superior em 66,3% ao registado em igual período de 2018.


Fonte: AO Online


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Nova Oferta de Emprego: Promoção e Venda de Produtos Alimentares - Ilha Terceira


Atenção: nova oferta de emprego na Ilha Terceira!!!

Promoção e Venda de Produtos Alimentares!

Aceitam-se candidaturas até ao prazo limite de 12 de Junho!

Aproveite esta oportunidade!!!