sexta-feira, 29 de julho de 2016

Santa Catarina obtém Certificação relacionada com Gestão de Segurança de Alimentos através da SGS

A SGS – líder mundial em inspeção, verificação, testes, formação e certificação – acaba de atribuir a certificação FSSC 22000 (Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos) à Santa Catarina – Indústria Conserveira, S.A., empresa que, deste modo, evidencia o seu compromisso em assegurar a qualidade, legalidade e segurança alimentar das conservas de atum que fabrica e comercializa.

Ao certificar-se pela norma FSSC 2200, através da SGS, uma entidade independente e devidamente acreditada, a Santa Catarina capacita-se, ao nível da qualidade e segurança alimentar, a estar presente no mercado alimentar à escala mundial, satisfazendo os mais altos padrões de exigência dos clientes para os quais a qualidade é um requisito inquestionável.

Maria João Brissos, Diretora Comercial e de Marketing, e coordenadora interna da implementação do referencial FSSC 22000 em Santa Catarina, explica a importância da obtenção desta certificação: «É um selo de qualidade e credibilidade internacional que é fundamental para qualquer empresa do segmento em que operamos. É o melhor cartão-de-visita para chegarmos até novos clientes e um conforto indiscutível para os que já nos confiam a sua preferência. Este desenlace tão rápido só foi possível por termos recorrido a um parceiro experiente e reconhecido nesta área, como é o caso da SGS, que acabou por nos facilitar bastante o processo».

A SGS é líder mundial em inspeção, verificação, análises e certificação. Presente em 140 países, a SGS opera em mais de 1.800 escritórios e laboratórios, contando com mais de 85.000 colaboradores em todo o mundo.

Fundada em França, em 1878, pelo lituano Henri Goldstück, a SGS está sedeada na Suíça. Em Portugal desde 1922, hoje tem total cobertura nacional através de 8 escritórios, que incluem Açores e Madeira.


Fonte: GI AE Media Consulting/RL Açores


Praia da Vitória recupera zonas húmidas para potenciar observação de aves

A Câmara Municipal da Praia da Vitória, nos Açores, vai recuperar até 2018 três zonas húmidas para promover a observação de aves no concelho, tendo criado também uma infraestrutura de apoio a esta prática.

“Tivemos a bênção da natureza de termos três destes espaços numa área inferior a três quilómetros de distância, mas em 2005 tínhamos todas elas por recuperar, valorizar e potenciar”, frisou, hoje, em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia da Praia da Vitória.

Roberto Monteiro falava à margem da inauguração do Centro de Interpretação da Infraestrutura Verde Húmida Costeira da Praia da Vitória, construído ao abrigo de uma candidatura a fundos comunitários, no âmbito do projeto Life+.

No total, a candidatura, apresentada há dois anos, prevê um investimento de dois milhões de euros (cofinanciados a fundo perdido em 50%) na construção do centro e na recuperação e ampliação de três zonas húmidas, o que deverá estar concluído até 2018.

A autarquia já tinha investido três milhões de euros na recuperação do Paul da Praia da Vitória, que é zona húmida classificada e parque natural da cidade, estando prevista agora a sua ampliação, bem como a recuperação do Paul do Belo Jardim e do Paul da Pedreira.

Segundo Roberto Monteiro, a autarquia pretende apostar na divulgação turística destes espaços, já no próximo ano, estando prevista a organização de dois eventos internacionais de observação de aves, por ano, na Praia da Vitória, e a participação em eventos de promoção no estrangeiro.

De acordo com o autarca, mesmo sem estarem totalmente recuperados, os pauis da Praia da Vitória já têm uma “procura enorme” de observadores de aves, o que se justifica pela raridade das espécies encontradas.

“Algumas das aves que aqui param, só param em três, quatro sítios no mundo. É esta perspetiva que o torna diferenciador”, frisou.

O turismo associado à observação de aves é um nicho que interessa à autarquia da Praia da Vitória, não só por ser “amigo do ambiente”, como pelo seu impacto económico.

“Um dos elementos fundamentais e que surge das estatísticas é que este nicho é potencialmente um nicho com alto poder de compra e que deixa um rendimento per capita muito superior ao turismo normal”, salientou Roberto Monteiro.

Para além de dar apoio logístico aos observadores de aves e de ter uma área destinada a fotógrafos, o centro interpretativo hoje inaugurado vai acolher várias atividades infantis para sensibilizar os mais novos para o potencial desta atividade.

“É fundamental criar-se uma cultura e as pessoas perceberem o que é a observação de aves, qual é o seu valor, quais são os seus méritos e porque é que existem milhões de pessoas no mundo inteiro que são apoiantes”, salientou o autarca.

Também o secretário regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, considerou que o centro interpretativo vai contribuir para o desenvolvimento ambiental e económico do concelho.

“Estou certo que, conforme a Câmara Municipal da Praia da Vitória se propôs, conjuntamente com os resultados já obtidos a nível ecológico, ou seja, com a melhoria das condições que fornecem refúgio às aves migradoras, este centro vai certamente contribuir para promover o turismo ornitológico enquanto um polo dinamizador do desenvolvimento socioeconómico deste concelho e de toda a nossa região”, frisou.

Os Açores têm 13 zonas húmidas integrados na lista da Convenção de Ramsar, com uma área total de 13 mil hectares, sendo uma delas o Paul da Praia da Vitória.


Fonte: Lusa


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Lajes vai receber voos comerciais

A Base Aérea das Lajes vai receber, a partir de novembro, voos low cost, apurou o Correio da Manhã. 

A certificação das instalações militares para receber permanentemente voos civis iniciou-se ontem com a assinatura de um protocolo entre o Governo dos Açores e os ministérios do Planeamento, Defesa e Negócios Estrangeiros. 

Os voos para a ilha Terceira serão garantidos a partir do próximo Inverno IATA (30 de outubro) pela Ryanair, sendo assim a primeira companhia civil a usar a Base Aérea nº 4. 

O processo de certificação destas instalações da Força Aérea para passar a receber aeronaves civis deverá estar concluída dentro de dois anos, segundo o protocolo assinado ontem nos Açores. 

Este compromisso surge na sequência da visita do primeiro-ministro aos Açores, em abril. 

A Força Aérea tinha cedido, em novembro de 1975, à então Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo, um hangar e anexos para funcionarem como Aerogare Civil das Lajes, passando a estar na dependência do Governo Regional dos Açores. 

Em 1995 foi assinado um acordo com o governo dos Estados Unidos para a exploração da base, que entretanto foi denunciado pelos americanos


Fonte: Correio da Manhã


terça-feira, 19 de julho de 2016

Turistas satisfeitos com o destino Açores

Mais de noventa e oito por cento dos turistas que visitaram os Açores no último inverno Iata consideram que o destino correspondeu ou superou as expetativas e cerca de 70% assumem mesmo a intenção de regressar.

Os dados resultam de um inquérito realizado pelo Observatório do Turismo dos Açores.



Fonte: RTP Açores


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Cientista da NASA defende investigação na Base das Lajes

O cientista da NASA, Eric Linstrom, especialista em oceanografia, considera que os Açores tem potencialidades para a instalação de um Centro de Investigação Científica.

Ouça a reportagem através do link: 


Fonte: Antena 1 Açores




segunda-feira, 4 de julho de 2016

Câmara de Comércio dos Açores alertam para a possibilidade dos fundos comunitários não serem totalmente aproveitados devido a atrasos

O Fórum da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores, que reuniu no Faial dezenas de empresários, alertou para o atraso da implementação “na sua plenitude” do Quadro Comunitário de Apoio, que previa mobilizar 1,5 mil milhões de euros até 2020.

Os empresários referem que este apoio europeu é fundamental para o investimento e questionam se a Região vai conseguir aplicar todos os fundos comunitários disponíveis.

“O Quadro Comunitário de Apoio, que se propunha mobilizar 1,5 mil milhões de euros, à razão de cerca de 220 milhões por ano, com impacto fundamental para o investimento, está em vigor há três anos sem que esteja operacional na sua plenitude e em áreas fundamentais, questionando-se a capacidade de se recuperar a sua execução nos quatro anos remanescentes.

Com uma execução média muito abaixo dos valores expectáveis, o programa não está a contribuir na medida do desejável para a recuperação da economia dos Açores”, constatam os empresários açorianos.

Os principais atrasos na aplicação das verbas comunitárias verificam-se nos “vários subsistemas de incentivos do programa Competir + que não estão operacionais, como são os casos do Urbanismo Sustentável e Integrado e do Apoio à Eficiência Empresarial. Continua”.

Também não está disponível “o  necessário apoio à formação profissional e requalificação dos ativos”, aponta a Câmara de Comércio e Indústria dos Açores.

Os empresários sugerem ser “imperativo proceder à revisão das normas de aplicação dos sistemas de incentivos que se têm revelado inadequadas, burocratizadas e demoradas”.

Foi apontada a necessidade de recuperar programas para apoiar a reabilitação urbana, como o PROCOM e o URBCOM.

“Deve haver uma estratégia clara de privilegiar, direta e indiretamente, o investimento privado, situação que não se tem vindo a verificar”, salientam os empresários.

A Câmara de Comércio solicita ainda a realização de um estudo “independente e especializado sobre o que deve ser o modelo de transporte marítimo”, porque consideram que “o modelo atual não serve. Não é competitivo, não funciona adequadamente e as rotas e escalas definidas não são cumpridas”.

Também foi pedido um estudo sobre a aquisição de dois navios de passageiros e mercadorias, devido aos custos com a sua compra e manutenção.

Os empresários voltaram a defender a necessidade de investir nos portos de Ponta Delgada e Praia da Vitória.

Relativamente ao transporte aéreo os empresários solicitam uma “revisão em termos de custo e frequências” para corresponder às necessidades dos residentes e visitantes.

Foi ainda solicitado que seja resolvido o problema com o transporte aéreo de carga, uma “situação premente que continua sem resolução”.


Fonte: Açoriano Oriental

“O pulmão da indústria conserveira é a mulher, a faca e o peixe”

De empresa falida, a Santa Catarina passou a ser o maior empregador na ilha de São Jorge. Além das conservas gourmet, onde apostou, produz agora uma marca exclusiva para o Lidl e quer continuar a crescer.

Olhando para o céu, é difícil dizer com certeza o dia que aí vem. Cai uma chuva miudinha, mas não tarda o sol pode aparecer e, do outro lado do canal, o Pico dar o ar da sua graça. É incerto o Verão na ilha de São Jorge. Também a história da fábrica de conservas Santa Catarina foi marcada pela incerteza até que, depois da falência em 2009, o Governo Regional pegou na empresa. Desde então, o atum Santa Catarina tem vindo a afirmar-se, em Portugal e no estrangeiro, aproveitando a onda de revivalismo relacionado com as conservas e beneficiando do novo fôlego dado ao turismo na região dos Açores.

Numa ilha conhecida pela sua produção de leite e queijo e onde as mulheres tradicionalmente não trabalham fora de casa, a Santa Catarina é o principal empregador de São Jorge, absorvendo 11% dos trabalhadores por conta de outrem. É na sua maioria mão-de-obra feminina, que dificilmente encontraria trabalho remunerado noutra área.  

A importância para a economia local e para fixar pessoas na ilha (que tem cerca de 8500 habitantes) foram, de resto, as principais razões que levaram o governo regional a comprar a fábrica por um euro e a transformá-la numa empresa de capitais públicos. Já antes, em 1994, a câmara da Calheta - vila onde se situa a conserveira - tinha feito o mesmo, quando a fábrica da Sociedade Corretora que ali existia desde a década de 40 fechou as portas.

O segredo do caminho que tem vindo a ser feito de 2010 em diante, conta Rogério Veiros, presidente do conselho de administração da conserveira, é “a qualidade” e “a capacidade de acrescentar valor ao produto”. “Fomos pioneiros a adicionar sabores ao atum”, exemplifica, acrescentando que o principal passo para o desenvolvimento do negócio foi dado com a certificação da qualidade.


Crescimento certificado

À porta da fábrica, que se situa mesmo à beira-mar, alinham-se várias bandeiras. Há uma que deixa Rogério Veiros particularmente orgulhoso: a que indica a certificação pela norma FSSC 22000.

Foi graças à parceria com o Lidl - que se iniciou em 2010 e que em 2015 representou 32% facturação da conserveira - que esta certificação acabou por acontecer. Anteriores administrações foram adiando o processo, mas a actual acabou por reconhecer que era um passo importante para posicionar a conserveira no ranking das melhores e, ao mesmo tempo, garantir a presença das suas conservas na grande distribuição.

O processo de certificação – que implicou um investimento de meio milhão de euros - não foi fácil. “Foi preciso explicar às trabalhadoras por que razão era importante a bata ficar na empresa para ser lavada ou calçarem sapatos adequados”, explica o presidente do conselho de administração. A população da Calheta também não aceitou de ânimo leve que a empresa passasse a ter uma vedação e um portão. “Fechar as portas da fábrica foi visto com estranheza pelos jorgenses”, que estavam habituados a que a conserveira fosse “sua”.

Apesar das resistências iniciais, o selo de qualidade é uma realidade e é graças a ele que a Santa Catarina (que antes já fornecia perto de 20% das conservas de atum para a marca própria da cadeia de distribuição alemã) passou a fabricar uma marca exclusiva para o Lidl, o Bela Aurora, que desde o início de Junho está nas prateleiras e será a marca de primeiro preço (a mais barata) dos supermercados em Portugal. Com uma diferença em relação à concorrência: o peixe usado vem dos Açores. Este ano, a Santa Catarina será responsável por fornecer 40% da marca própria (que inclui também as marcas exclusivas comercializadas apenas nas lojas Lidl).

Numa empresa que vive essencialmente das exportações – em 2015, 45% da produção foi escoada para os mercados italiano, inglês e americano – esta parceria vem dar dimensão e um novo fôlego à produção. Nos planos está a possibilidade de incluir a linha gourmet das conservas Santa Catarina na lista de produtos nacionais exportados pelo Lidl para outros supermercados do grupo. Uma estratégia semelhante à que já é seguida para a pêra Rocha ou para o vinho. Também a melancia, o melão branco, as framboesas e as amoras produzidas em Portugal têm vindo a ganhar peso nas exportações da cadeia alemã.

O sector conserveiro nos Açores resume-se a cinco fábricas. Duas são da Cofaco (dona do atum Bom Petisco e que tem fábricas no Pico e em São Miguel), uma da Santa Catarina (em São Jorge), outra da Sociedade Corretora (fundada no início do século XX em São Miguel, onde mantém uma fábrica, é a mais antiga) e uma da Pescatum (situada na Terceira). A Santa Catarina, que no ano passado facturou seis milhões de euros, é a segunda mais importante e o objectivo é crescer 20% este ano.


No pulmão da fábrica

Na Santa Catarina trabalham-se diariamente 8,5 toneladas de atum. Usa-se preferencialmente a espécie bonito, que não tem quota ao nível mundial e é pescado entre a Madeira e os Açores. Cada peixe não vai muito além dos 50/60 centímetros.

Na sala do bosque (nome que vem das antigas fábricas onde se trabalhava peixe de grandes dimensões, que eram pendurados no tecto, fazendo lembrar uma floresta) uma mulher lava e cozinha os atuns, dispostos em redes. Os peixes que estão agora a ser colocados nas grandes panelas rectangulares, com a ajuda de uma grua, vão ser cozidos durante 40 minutos.

“Na Santa Catarina não usamos lombos pré-preparados. Todo o peixe é cozinhado e temperado por nós e o tempo de cozedura é controlado por nós”, explica Rogério Veiros.

Depois do peixe ser cozido, é a Susana Silva que cabe distribuir o trabalho às cerca de 100 mulheres que se alinham nos 90 metros quadrados da sala da limpeza, escolha e enlatamento.

Aos 30 anos, Susana é a mestra da Santa Catarina. Antes, esse papel era desempenhado por uma mulher mais velha, mas a direcção decidiu apostar numa pessoa mais jovem. “Inicialmente as pessoas ficavam pouco à vontade e estranhavam. Mas sinto que gostam de mim”, diz com um ar sorridente.

A função da mestra é fundamental. É ela que distribui os lotes de peixe pelas trabalhadoras, verifica se atum é aproveitado ao máximo e a qualidade dos filetes. É também ela que resolve os conflitos que surgem. Num meio pequeno como a Calheta (que tem à volta de 3500 habitantes) facilmente os problemas são levados para a fábrica.

Susana está na empresa há três anos. Veio pedir emprego numa sexta e na segunda já estava a trabalhar. Reconhece que se não fosse a Santa Catarina, a maior parte das mulheres não tinha emprego.

Pedro Pessanha, director de produção, destaca o papel fundamental da conserveira para a economia da ilha. “Muitas televisões e frigoríficos foram comprados com o salário ganho na Santa Catarina”, exemplifica.

Dentro da fábrica está calor e um cheiro intenso. Após a cozedura em água e sal, o peixe é amanhado à mão e dividido em filetes e lombos. O atum é disposto manualmente em cada lata ou frasco com cuidado redobrado, para os filetes não se desmancharem. Só os pedacinhos que resultam deste processo são enlatados com a ajuda de uma máquina, para fazer o atum corrente.

“O pulmão da indústria é a mulher, a faca e o peixe. Não há máquina nenhuma que possa substituir isso”, diz o director de produção, Pedro Pessanha, que trabalha no sector há quase duas décadas e é neto do impulsionador da Cofaco nos Açores.

Dar novos sabores ao atum
Na sala das especialidades prepara-se a “jóia da coroa” da Santa Catarina, as conservas com sabores. O atum com pimenta dos Açores, com funcho, com tomilho ou majericão já valeu vários prémios à empresa e é com estas especialidades que pretendem brilhar nas lojas Lidl de toda a Europa.

“- Hoje cheira a quê?”, pergunta Rogério Veiros logo que entra na pequena sala.

“- A poejo!”, respondem as três mulheres que ali trabalham.

Dentro das latas colocam uma pequena quantidade de ervas aromáticas e depois dispõem cuidadosamente os filetes. Depois de pronta, cada lata é embrulhada à mão, num papel que pretende imitar as páginas de um jornal e onde se sugere uma receita. 

“Tentamos aproveitar toda a história da indústria conserveira nos Açores e dar novos sabores ao atum. É a forma de a indústria tirar proveito deste revivalismo associado às conservas”, explica Pedro Pessanha.

A linha gourmet foi lançada em 2010 e a aposta parece estar a ser ganha. No primeiro ano permitiu facturar 40 mil euros, valor que passou para os 800 mil euros em 2015.

Além do interesse crescente nas conservas, há também o turismo que, no último ano, disparou nos Açores com o início dos voos low cost para a região insular. Foi precisamente para aproveitar este impulso que a Santa Catarina reformulou a imagem de uma outra marca que detém, o Bonito dos Açores.

O produto foi retirado das prateleiras dos supermercados para ser reformulado e voltou este ano com nova cara e um conteúdo de topo. “O produto tinha uma imagem pouco apelativa e dava pouco destaque à palavra Açores. Criámos uma nova imagem e candidatámo-nos a produto da marca Açores, posicionando-nos num outro patamar de qualidade e também de preço”, diz Rogério Veiros.

O futuro, reconhece o responsável da Santa Catarina, terá de passar sempre pela diferenciação, mas para isso é preciso manter uma linha de produção contínua, algo que só é possível por causa da parceria com o Lidl. 


Fonte: Público