A Agência para o Investimento e o Comércio Externo de Portugal (AICEP) vai abrir novos escritórios e reforçar equipas na Ásia, disse hoje o seu presidente, Miguel Frasquilho, que considerou ainda Hong Kong um "mercado muito apetecível".
"Hong Kong é um mercado muito apetecível e pensamos que estão reunidas as condições para que haja uma maior proximidade", disse Miguel Frasquilho aos jornalistas em Macau, no final de uma visita de três dias às duas regiões administrativas especiais da China durante a qual se reuniu com diversas entidades e participou na Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês).
"Teremos aqui uma proximidade e um trabalho a desenvolver nos próximos anos", disse ainda o presidente da AICEP sobre Hong Kong, acrescentando que Macau terá neste âmbito "uma palavra muito importante" a dizer.
Frasquilho passou o dia de sexta-feira em Hong Kong, onde se reuniu com câmaras de comércio e a agência do Governo da região de promoção de investimento.
"Foi abordada, com algumas destas entidades, a possibilidade de termos protocolos de cooperação, memorandos de entendimento como já existem, de resto, com outras entidades, no futuro", revelou, sem dar mais detalhes.
Frasquilho limitou-se a dizer que Hong Kong é um mercado "tão variado e tão dinâmico" que as "possibilidades abrem-se a uma multiplicidade de setores", desde os serviços, "incluindo o setor financeiro", ao comércio tradional e às "tecnologias mais desenvolvidas".
Após a passagem por Macau e Hong Kong, Frasquilho viaja no domingo para a Coreia do Sul, onde vai inaugurar oficialmente a delegação da AICEP em Seul.
Segue-se, no início do próximo ano, a abertura de um escritório no Cazaquistão e "o reforço" das equipas das deleções da agência na China, Japão e Indonésia.
Por outro lado, a AICEP pretende também abrir mais uma delegação na China, em Cantão, depois de o consulado geral de Portugal estar instalado.
A China é o país com mais delegações da AICEP (Pequim, Xangai e Macau) e Frasquilho justificou a abertura de mais um escritório por Cantão ser "uma região extremamente dinâmica".
Quanto ao Cazaquistão, explicou que o novo escritório decorre do interesse e das relações que já existem entre empresas dos dois países e por em 2017 Astana ser anfitriã de uma exposição internacional, competindo à AICEP assegurar a representação portuguesa neste tipo de eventos.
"Faz todo o sentido que estejamos no terreno atempadamente", afirmou.
Em relação à 20.ª Feira Internacional de Macau, reiterou que a maior presença portuguesa de sempre (120 empresas dentro de um total de 133 entidades nacionais, quase o dobro do ano passado) gera "as melhores" expetativas em relação ao desenvolvimento das trocas comercais entre Portugal e esta região da China.
Fonte: Açoriano Oriental
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