segunda-feira, 8 de junho de 2015

Internacionalização – Moçambique


Breve contexto
• Incidência de crescimento acentuado em Maputo, Matola, Beira, Tete e Nampula.
• Porto de Nacala com boas perspectivas de vir a constituir o principal porto de águas profundas da costa oriental de África.
• Prioridade política à eliminação da pobreza, assegurando estabilidade macro-económica e crescimento sustentado.
• Acordo, em vigor, para evitar a dupla tributação entre Portugal e Moçambique.
• Existência de acordos de liberalização das exportações para os EUA (AGOA – American Growth and Opportunity Act) e União Europeia (EPA - ECONOMIC PARTNERSHIP AGREEMENT).
• Relações económicas liberalizadas com os países da SADC – Southern African Development Community (África do Sul, Angola, Botswana, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, R.D. Congo, Seychelles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe).
• Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento com vários projectos em curso no país.
• Boa relação política entre Portugal e Moçambique.


Forças
• Localização estratégica na África Austral.
• O conjunto dos países SADC corresponde a 250 milhões de consumidores.
• Classe média em crescimento com aumento do poder de compra.
• Mercado organizado.
• Facilidade, rapidez e custos razoáveis no processo de constituição de empresas.
• Legislação não exige a formação de parcerias para operar no mercado.
• Facilidade de movimento de capitais.
• Procedimentos de migração facilitados.
• Solidez e estabilidade do sistema financeiro e do Estado de Direito.
• Sistema jurídico e regime fiscal semelhantes aos portugueses.
• Forte presença da banca portuguesa no sistema financeiro moçambicano.
• Existência do fundo Investimoz para projetos de investimento, gerido pela SOFID – Sociedade Financeira para o Desenvolvimento.
• Sector da construção tem capacidade para arrastar consigo outras actividades.


Fraquezas
• Mão-de-obra pouco qualificada.
• Limites à contratação de mão-de-obra estrangeira em função da dimensão da empresa.
• Para contratar excepcionalmente mão-de-obra especializada estrangeira, é necessário provar a inexistência dessas qualificações no mercado local.
• Custos de logística elevados.
• Elevado grau de informalidade na economia, desvirtuando o mercado e a concorrência.
• Concorrência desleal por parte das empresas chinesas que entram no mercado sem cumprir todas as exigências legais.
• Lentidão da justiça.
• Evitar recorrer aos Tribunais.
• Inexistência de propriedade privada da terra. O seu acesso só é possível através de concessão, sendo que o processo é, muitas vezes moroso e pouco claro (particularmente nas zonas rurais).


Para vender e investir em Moçambique, é crucial…
• Saber que o mercado moçambicano é diferente dos outros mercados africanos.
• Estar e deslocar-se ao mercado as vezes e pelo tempo necessário.
• Saber que os investimentos são de médio/longo prazo e sem retorno imediato.
• Seleccionar uma boa parceria no mercado.
• Ter cuidado com a intermediação.
• Atender que certos concursos para infra-estruturas estão limitados a empresas detentoras de capital moçambicano maioritário.
• Conhecer a elevada concorrência a nível dos concursos internacionais.
• Contratar um bom advogado local.
• Estabelecer contactos com o CPI – Centro de Promoção e Investimento.
• Conseguir bons contactos para obter licenciamentos e financiamento.
• Verificar a existência de eventuais oportunidades no quadro dos projectos BAD (Banco Africano de Desenvolvimento) para o sector/mercado.
• Ter um bom diálogo com as Instituições.


Numa relação negocial com o mercado moçambicano, deve…
• Seguir as regras locais.
• Conquistar a confiança pessoal dos agentes locais.
• Estar prevenido de que apesar do mesmo idioma, por vezes a linguagem diverge.
• Saber que os moçambicanos nunca dizem “NÃO”.
• Recorrer, sempre que possível, a materiais moçambicanos numa perspectiva de posição competitiva das empresas.
• Estar ciente de que é difícil exportar de Moçambique.
•,Aprender a lidar com a informalidade do mercado.
• Valorizar os projectos que incluam a formação de mão-de-obra local.
• Criar um conjunto de apoios e incentivos para os trabalhadores locais.
• Contar com o apoio da banca de capitais portugueses nas questões de remessas e créditos documentários.


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Feira Açores 2015


De 12 a 14 de Junho, na Praia da Vitória. 

Exposição comercial, agrícola, automóvel, concursos e muita diversão!

Para mais informações www.ccah.eu 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Oferta de Emprego


A bolsa de emprego da CCAH tem uma oferta de emprego na área de Fiscalidade/Contabilidade para si!

Inscreva-se na Bolsa de emprego através do site http://www.ccah.eu/bolsa/ e disponibilize o seu Curriculum Vitae. Nós tratamos do resto.


Aproveite esta oportunidade e não a deixe escapar das suas mãos!


Para mais informações: http://www.ccah.eu/

Situação do turismo preocupante na Terceira

A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) considera que a situação do turismo na Terceira é "preocupante" e defende a realização de, pelo menos, três voos charter semanais para a ilha, durante todo o ano, para alterar a situação.

Num comunicado emitido ontem, a CCAH refere que "os proveitos na Terceira apresentaram quebras consideráveis no primeiro trimestre deste ano, mesmo apesar do ligeiro aumento de dormidas nesse período, traduzindo a situação angustiante do setor hoteleiro da ilha, obrigado a uma constante baixa de preços para captação de clientes".

A CCAH adianta que, para além disso, se verifica, tanto na Terceira, como na Graciosa, "uma excessiva da dependência do mercado nacional devido à diminuição de turistas estrangeiros", bem como "uma discrepância cada vez maior entre os dados do turismo (número dormidas, taxa ocupação-cama e proveitos) na ilha de São Miguel, mesmo antes do início da operação low-cost, em relação às restantes oito ilha dos Açores".

Nesse sentido, a CCAH entende que é "fundamental uma política séria do Governo Regional dos Açores para captação de operação charter para a Terceira".

"Os indicadores reforçam a urgência de colocação de, pelo menos, três voos charter semanais a voar para a Terceira, anualmente. Só com estas operações a Terceira conseguirá mitigar o efeito de sazonalidade, aumentar a estadia média e garantir uma ocupação mais próxima dos mínimos necessários para a sustentabilidade do setor do turismo", salienta. 


Fonte: Diário Insular

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Bolsa de Emprego


O processo de inserção de ativos no mercado de trabalho é uma das prioridades da CCAH. Promovemos assim uma Bolsa de Emprego que pretende incentivar a mobilidade no Mercado de Trabalho na Região, fazendo a interligação entre os pedidos das empresas e os candidatos disponíveis. Além da Bolsa de Emprego dispomos também, de um procedimento baseado na selecção e recrutamento de pessoal, de acordo com os critérios das empresas.


Objetivos da Bolsa de Emprego:

• Orientar e apoiar os candidatos no processo de inserção no mercado de trabalho;

• Divulgar em permanência as ofertas de emprego e de estágios profissionais;

• Elo de ligação com as empresas, divulgando as suas ofertas de emprego e de estágios profissionais;

• Atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da empresa;

• Fornecer às empresas um serviço de recrutamento e seleção de forma rigorosa para que sejam aceites somente os candidatos que preencherem a totalidade dos requisitos pedidos.


Para mais informações www.ccah.eu ou pelo e-mail: formacao@ccah.eu

terça-feira, 2 de junho de 2015

Vendas de automóveis subiram 31,4% em maio

As vendas de automóveis em Portugal cresceram 31,4% em maio, para 21.053 unidades, em relação a igual mês de 2014, informou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

De acordo com uma nota de imprensa da ACAP, nos primeiros cinco meses deste ano as vendas de automóveis, ligeiros e pesados, totalizaram as 92.605 unidades, mais 30,3% em relação a idêntico período do ano passado.

A associação refere, no entanto, que “apesar do crescimento homólogo que tem vindo a ser registado, o volume de vendas observado no mês de maio continua a situar-se abaixo da média dos últimos quinze anos (menos 7,7%)”.

As vendas de automóveis ligeiros de passageiros aumentaram em maio, em termos homólogos, 33,1%, para um total de 18.343, enquanto no conjunto dos cinco primeiros meses deste ano cresceram 32,5% para 79.585 unidades.

Em maio, foram vendidos 2.403 veículos comerciais ligeiros, o que representa uma subida de 16,8% face a idêntico mês do ano passado, enquanto nos primeiros cinco meses do ano se verificou um acréscimo nas vendas de 16,6%, para um total de 11.490.

As vendas de veículos pesados cresceram 66,8% em maio, para 307 unidades, face a idêntico mês do ano passado, enquanto em termos acumulados registaram um acréscimo de 31,3% para 1.530.


Fonte: Diário Insular

Formação Boas Práticas na Manipulação de alimentos


A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo apresenta no dia 4 de Junho uma formação na área de indústria alimentar, em Angra do Heroísmo, das 14h00 às 18h00, com o objetivo de dar a conhecer os princípios básicos das boas práticas na manipulação de alimentos e destina-se a trabalhadores e empresários que exerçam funções na manipulação de alimentos.

As inscrições estão abertas até dia 3 de Junho.

Para mais informações ou inscrições: http://www.ccah.eu/formacao/index.php?id_grupo=1

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Feliz dia da criança



Internacionalização – Finlândia




A história económica recente da Finlândia constitui um notável exemplo de, como em pouco mais de 50 anos (desde o final da 2ª Guerra Mundial), um país de base económica agrícola e florestal se transformou num moderno Estado industrializado, altamente diversificado e com um dos mais altos rendimentos per capita da Europa.

A sociedade finlandesa assenta, sobretudo, no elevado nível do seu sistema de ensino, na promoção da igualdade de oportunidades, numa sólida segurança social (que enfrenta, atualmente, as ameaças decorrentes de uma população que vai envelhecendo rapidamente) e de uma economia de base essencialmente exportadora, responsável por mais de 1/3 do produto interno bruto (PIB).

Depois de contrair 1,2% em 2013, no 2º trimestre de 2014 o PIB finlandês registou um crescimento de 0,2% o que, segundo o EIU (Economist Intelligence Unit) não deverá ser suficiente para a saída deste ciclo recessivo, antecipando-se um recuo de -0,2% do PIB para o ano em curso. Entre 2016 e 2019, a economia deverá retomar o rumo do crescimento, prevendo-se que o PIB atinja uma média anual de 1,9%.

Nos últimos cinco anos, a Finlândia tem-se caracterizado por ser um país investidor com alguma relevância, posicionando-se entre a 29ª e a 37ª posições do ranking mundial.

Enquanto recetor, vem-se assistindo, no mesmo período, a um decréscimo no interesse dos investidores internacionais. De acordo com a informação disponibilizada pelo Bank of Finland, cerca de 99% do investimento estrangeiro captado em 2013 teve origem no continente europeu, com destaque para a Suécia, fonte de cerca de 78% do investimento total. Os investimentos realizados no mercado dirigiram-se, de forma mais significativa para o sector financeiro e indústria química.

A Finlândia, como membro da União Europeia (UE), é parte integrante da União Aduaneira, caracterizada, essencialmente, pela livre circulação de mercadorias e pela adoção de uma política comercial comum relativamente a países terceiros.

Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocadas em livre prática no território comunitário encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que respeita à respetiva qualidade e características técnicas.

Neste contexto, a rede SOLVIT é um mecanismo criado pela União Europeia para resolver problemas entre os Estados-membros resultantes da aplicação incorreta das regras do Mercado Único, evitando-se, assim, o recurso aos tribunais.