segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Contribuição das PME para a economia aumentou 4,7% em 2014

A contribuição das pequenas e médias empresas (PME) do setor não financeiro para a economia portuguesa aumentou 4,7% em 2014, indicam dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta segunda-feira.

Os dados preliminares de 2014 das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos da economia portuguesa, refere o relatório 'Empresas em Portugal' (2014).

O setor não financeiro da economia nacional contava 1,1 milhão de PME, enquanto o universo das 'grandes empresas' (com 250 ou mais pessoas ao serviço ou volume de negocios superior a 50 milhões de euros) compunha-se de 974 sociedades. Em termos de emprego, as PME pagavam salários a 2,74 milhões de pessoas (+1,0% do que em 2013) e as grandes empresas geriam um total de aproximadamente 686 mil pessoas (+4,6% do que em 2013), indica o documento do organismo nacional de estatística.

Os principais indicadores económicos do setor empresarial não financeiro registaram evoluções positivas face a 2013, com o Valor Acrescentado Bruto (VAB) a crescer 3,7% e o excedente bruto de exploração (EBE) 6,9%, respectivamente, para 75,6 mil M€ e 31,6 mil milhões de euros. As PME «evidenciaram um dinamismo considerável com uma taxa de crescimento do VAB de 4,6% face a 2,1% observado nas grandes empresas», respectivamente, para cerca de 46,64 mil milhões e 28 mil M€.

Da análise da distribuição interquartil do VAB das sociedades não financeiras foi notório o aumento deste indicador em todos os setores de atividade, com metade das sociedades a apresentarem níveis de VAB superiores em 2014 face aos registados em 2013.

O setor do 'alojamento e restauração' evidenciou a taxa de crescimento mais elevada do volume de negócios (9,0%) e do EBE (21,6%), precisa o INE. No entanto, o setor da Construção apresentou decréscimos em todos os indicadores em análise.

Por seu lado , as sociedades com perfil exportador contribuíram, em 2014, para 32,8% do VAB e 23,2% do pessoal ao serviço do total das sociedades não financeiras, respetivamente, mais 1,3 p.p. e mais 0,6 p.p. face ao ano 2013.

No entanto, segundo mostra um dos quadros incluídos no documento do INE, a situação média das empresas do setor não financeiro continuava a mostrar alguma fragilidade em termos patrimoniais (balanço).



Fonte:  Dinheiro Digital

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