O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) disse que a escolha dos Açores para o congresso nacional é mais uma etapa de um conjunto de ações com vista à visibilidade do destino.
O 44.º congresso nacional da APAVT vai decorrer este ano, em novembro, em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, Açores.
"A concretização deste evento em Ponta Delgada, deve ser entendido como mais uma etapa, de um conjunto largo de ações concretas, que visaram, todas elas, a visibilidade nacional e internacional do arquipélago, bem como o desenvolvimento de boas práticas de proximidade entre a comunidade dos agentes de viagens e o destino", afirmou Pedro Costa Ferreira, em Lisboa, na apresentação do tema do congresso.
O responsável enalteceu ainda a escolha, lembrando "a importância que os Açores têm", no âmbito do mercado emissor de turistas nacionais, mas também "pela relevância do trabalho conjunto que tem vindo a ser realizado" pela tutela do turismo açoriano e pelos agentes de viagens e operadores nacionais.
Esta não é a primeira vez que os Açores recebem um congresso da APAVT. A associação já tinha feito esta escolha para os congressos de 1995, 2006 e 2013, este último na Ilha Terceira, no mesmo ano em que elegeram a região para “Destino Preferido da APAVT”.
Em 2014, e "sempre em conjunto com a tutela turística açoriana", a APAVT conseguiu que os Açores fossem o “Destino Preferido da ECTAA [European Travel Agents & Tour Operators Association, a associação europeia]”, um projeto que classificam "de grande expressão" e neste âmbito reuniram em Ponta Delgada os líderes europeus da distribuição turística.
Em 2015, foi a vez da APAVT envolver os Açores no congresso da DRV, a congénere alemã da APAVT, "como um dos destinos dos 'pós tours' daquele evento. Já em 2017, foi a vez dos homólogos britânicos trazerem o congresso para o arquipélago.
Para 2019, a APAVT já anunciou que será a vez da congénere espanhola, a CEAV, reunir nos Açores, desta vez na Terceira.
"Este congresso será, para agentes de viagens e restantes 'stakeholders' [parceiros] do setor, uma excelente oportunidade de conviver com uma realidade turística que, para muitos, constituirá (...) uma surpresa muito agradável. De facto, a realidade turística açoriana tem alterado a sua face mais visível a uma velocidade quase inesperada, fruto do crescimento recente da procura, do excelente trabalho dos investidores privados, bem como da boa colaboração existente com a tutela", afirmou o presidente da APAVT.
Para o 44.º congresso, a APAVT escolheu como tema "Os desafios do crescimento".
"Desde logo e em primeiro lugar, porque Portugal tem tido um percurso absolutamente fantástico nos últimos anos, mas todos sabemos que os ciclos económicos não duram indefinidamente; porque existem, entre outros, desafios importantes, relacionados com a interrupção de algumas operações aéreas relevantes (como é o caso da falência da Monarch), com as dificuldades de operação no aeroporto de Lisboa, com as dificuldade de operação da TAP, com o 'Brexit', ou mesmo com os problemas de operação turística que enfrentamos na cidade de Lisboa", explicou o presidente da APAVT.
A sustentabilidade do crescimento do próprio destino Açores, bem como o percurso de consolidação que há a percorrer na recuperação das agências de viagens e dos operadores turísticos, com especial ênfase na tecnologia, na formação e nos 'standards' de serviço, serão outros dos temas a desenvolver.
Fonte: Lusa / AO Online
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